Crítica: Nicolas Cage interpreta Nick Cage em “O Peso do Talento”

Mix de ficção e realidade "O Peso do Talento" tem fortes tons de comédia e faz ótima transição temática de ação, mas filme perde força aos poucos

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Com mais de 100 obras em sua filmografia, Nicolas Cage se tornou um ator renomado de Hollywood com os mais diversos papéis. Nesta quinta-feira (5/5), o ator retorna às telonas interpretando um personagem inusitado, um ator chamado Nick Cage que perdeu o carisma, não consegue novos trabalhos e ainda está com problemas familiares. Apesar de o personagem ter o mesmo nome do ator, a comédia é apenas uma ficção. 

Quando Cage (personagem) vive um momento de bloqueio e vê sua situação financeira indo para o ralo, ele decide aceitar um trabalho qualquer para participar de um aniversário para receber 1 milhão de dólares. A partir deste momento, o que era para ser um filme sobre a jornada de um ator para se encontrar, se torna um filme de ação totalmente inesperado, com direito a espionagem, serviço secreto e todas essas coisas ao melhor estilo “missão impossível”. 

O diretor Tom Gormican conseguiu reunir ótimas referências dos filmes anteriores de Nicolas Cage, isso dá um tom cheio de humor e oferece um dinamismo ao público. É claro que os fãs de Cage têm muito mais chance de gostarem do filme, pois muitas piadas fazem alusão aos trabalhos ados do ator. Enquanto o filme entrega isso a risada é certa, e continuaria sendo se o filme se mantivesse nesse mesmo ritmo.

Quem contracenou com Nicolas Cage é Pedro Pascal, um ator que tem feito uma excelente carreira. Neste longa, não é diferente. Quando dá vida a Javi, um fanático por Nick Cage, ele extravasa, mostra carisma, expressão e ainda mostra o potencial para os longas de ação. A interação de Nicolas Cage e Pedro Pascal é fantástica. Vale a pena conferir. 

O Peso do Talento” tem cenários muito lindos, pois uma das locações é Maiorca, na Espanha. Esse é um atrativo muito grande e além da grande propaganda do trabalho de Nicolas Cage, podemos considerar uma excelente propaganda da cidade europeia. Brincadeiras à parte, a fotografia sempre clara e vívida dá o tom certo para o humor e a dinâmica que o filme oferece. 

Com inúmeras considerações feitas, vale concluir que Nicolas Cage continua gigante. Seu profissionalismo na frente das câmeras se mantém intacto, e tenho certeza que ainda há muito pela frente. Infelizmente, o filme entregou muito no primeiro ato, reduziu o ritmo no segundo e no terceiro já não tinha mais forças para se manter bom. 

Se você está preparado para Nicolas Cage interpretando Nick Cage, vá ao cinema a partir desta quinta (5/5) e tire suas próprias conclusões sobre o filme.

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