A Cedae concluiu às 19h40 desta terça-feira (21) a manutenção programada no Sistema Guandu, responsável pelo abastecimento de água da capital fluminense e parte da Baixada. A operação exigiu a paralisação total do sistema desde a meia-noite e teve como foco obras de modernização, incluindo a instalação de macromedidores para aprimorar o controle de perdas e a medição do volume fornecido às concessionárias.
A companhia informou que a captação e o tratamento da água foram “retomados de forma gradual, de acordo com a demanda das concessionárias”, e que os serviços foram finalizados dentro do cronograma previsto, com prazo até as 20h do mesmo dia.
Com a rede completamente seca durante a intervenção, a concessionária Águas do Rio, que atende Centro, zonas Norte e Sul do Rio, além de áreas da Baixada, aproveitou a paralisação para executar cerca de 40 serviços que, segundo a empresa, “não seriam possíveis em condições normais”. A concessionária garantiu que as ações não devem afetar o abastecimento de regiões densamente povoadas.
Apesar da retomada da produção de água tratada, a recomendação das concessionárias é que a população mantenha uso consciente e armazenamento para necessidades básicas, pois a normalização total pode levar até 72 horas, especialmente em áreas elevadas ou nas pontas de rede.
Na Zona Oeste, o fornecimento também será retomado de forma escalonada. A concessionária Iguá, que atende bairros como Jacarepaguá, Recreio, Barra da Tijuca e Taquara, alertou que o retorno depende da pressurização da rede e pode levar até 72h em determinadas localidades.
Já a Rio+Saneamento, responsável pelo atendimento em 24 bairros da mesma região — incluindo Campo Grande, Santa Cruz, Realengo, Padre Miguel e Vila Kennedy — programou 11 intervenções durante a paralisação, entre trocas de registros, válvulas e reparos. A previsão de restabelecimento total segue a mesma: até 72 horas, podendo se estender conforme as condições específicas de cada área.
