O Brasil conta com uma a Nova Política sobre o polêmico e controverso sistema de Educação à Distância (EaD), agora instituída por um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta última segunda-feira (19). Em mais um esperado avanço contra as iniciativas que surgiram durante a pandemia, que tentaram para o sistema online quase todas as atividades humanas. Primeiro o home office, que vem sendo abandonado pelas empresas paulatinamente em grande tendência internacional; e agora começa a ser questionado o sistema “EaD”, a mina de ouro das empresas de educação que parece também não estar surtindo os resultados esperados.
O documento, cujo lançamento foi adiado por meses, proíbe a ministração dos cursos de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia, via modalidade EaD.
A nova política educacional do Governo Federal visa resguardar e reforçar a qualidade do ensino superior no País, principalmente das cadeiras que demandam grande carga horária prática.
Os demais cursos superiores da área da saúde e licenciaturas, por sua vez, só poderão ter, no máximo, 50% da sua carga ofertada à distância. Cursos totalmente virtuais estão finalmente vetados pelo governo. “Parece que as universidades vão ter que parar que fingir que ensinam e os alunos que aprendem”, disse ao DIÁRIO uma conhecida executiva de RG.
A norma estabelece ainda que, pelo menos 20% da carga horária de qualquer graduação EaD, deverá ser cumprida presencialmente na sede da instituição, em campus externo, ou sincronicamente com todos os alunos conectados ao mesmo tempo.
No que diz respeito às avaliações, as provas devem ser aplicadas presencialmente, sendo que os polos de apoio aos estudantes devem contar com infraestrutura para atender aos novos critérios técnicos exigidos no decreto.
As instituições de ensino superior terão até dois anos para se adequarem às novas exigências. Alunos de cursos que serão extintos terão o direito assegurado de concluírem a formação, respeitando o que foi contratado no início da formação, de acordo com O Globo.
Previsto para ser lançado no final do ano ado, o marco regulatório da EaD registrou vários adiamentos, mesmo diante da expansão acelerada das matrículas na modalidade, entre 2014 e 2022. O período apresentou um avanço de 1,7 milhão para 4,9 milhões de estudantes nesse modelo de ensino — um aumento de 179%, segundo Censo da Educação Superior.
A expansão gerou preocupação em especialistas em educação e no Governo Federal quanto à qualidade da formação superior oferecida, especialmente nos cursos que exigem práticas laboratoriais, atendimento clínico e formação pedagógica em sala de aula, como as licenciaturas nas quais somente os estágios curriculares são realizados presencialmente, sendo o restante do currículo ministrado virtualmente.
Através do decreto, o Governo Federal pretende equilibrar flexibilidade com qualidade pedagógica, estabelecendo finalmente uma referência mais rigorosa para o desenvolvimento do ensino superior no Brasil.
Muitas funções podem ser desempenhadas de casa tranquilamente, sem aumentar a bagunça no trânsito, sem lotar o metrô, que no Rio é uma piada, sem prejudicar o comércio, pelo contrário, o comércio dos bairros voltou a prosperar graças ao home office! Bares, restaurantes e serviços estão lotados nos bairros da periferia, voltaram a florescer porque milhares de pessoas estão trabalhando em casa e gastando dinheiro em serviços , comida e lazer. Conheço pessoas que perdem mais de 4h por dia no transporte de ida e volta, isto é INSANO!!!!! Obrigar essas pessoas a voltaram para o presencial, quando elas podem trabalhar em casa é BURRICE. O ódio de alguns contra o home office, além de estarem ganhando algum para falar mal, é que esperavam que a produtividade cairia, mas erraram , a produtividade aumentou! As pessoas trabalham mais focadas e felizes, e isso deixa esse pessoal irritado, somente isso, porque prova que tudo o que eles acreditavam caiu por terra.
Senti uma raiva no texto ao se mencionar o “home-tudo”.
Defender retorno de trabalho para dar utilidade a imóveis é do jogo, é live manifestação de opiniões. É brigar pelo seu negócio. Isso se entende.
Questionar também.
Mas defender o retorno do ensino presencial sem medir consequências é afetar o estudante pobre, que tem empregos de baixa remuneração ou trabalhos precarizados e que não tem a possibilidade de estudar numa sala convencional. EAD ou a ser a única chance de o a evolução para essa turma. Democratizou o ensino numa época em que democracia é apenas o que se permite. A diferença de valor de mensalidades entre os modelos remoto ou em sala pode chegar a 80%. Sem falar em ser paliativo a questões como violência, transporte e distância. Quanto aos cursos altamente especializados, a qualidade fala mais alto e existem regras para o curso e a aferição profissional dos mesmos. Sem contar o valor altamente elevado de instituições de ensino, negociadas em bilhões de reais.
Um exemplo: Será que um morador de Maricá por exemplo que faz curso a distância e pode retornar mais cedo para casa hoje se ar a ir para um presencial até, digamos, 22, 23 horas. A que horas ele retornará a sua casa?
Sinceramente, acho que o governo feriu de morte a geração que quer um lugar ao sol com prosperidade e os que, tardios, tentam melhorar de vida. É um governo que não gosta do moderno e quer nos trazer a modelos já abolidos nos anos 1960/70/80. Revoluções tecnológicas não se freiam. Quando conseguem, só destruindo tudo. Acham que vão ficar só nos cursos acima? Não se iludam. Irão além até acabarem com isso para depender do professor na sala de aula, reaparelhando o sistema de ensino como antes.
Por fim, desejo que a reportagem não externe a comemoração de uma “alavanca” para a dita retomada do Centro, forçando pessoas a ter que ocupar na marra a região para ter os recursos hoje disponíveis onde moram.
Querer comparar formação acadêmica de áreas médicas e jurídicas com home office é de lascar.. só no título já parei de ler. A volta do presencial das empresas em cargos on-line é absurda, contra produtiva e um contrassenso que só obedece ao looby do governo e da especulação imobiliária. Já o fim dessas graduações EAD de péssima qualidade era imperativo.
Saga do Diário do Rio contra o home office (2.0)
Desta vez, no entanto, usou o termo “home-tudo”.
Talvez se insinuando, aceitar o meio termo. Híbrido. Será?
É aguardar o próximo episódio…
Saga do Diário do Rio contra o home office.
Episódio 88234773112 – temporada 488483: Fim do EAD. Obrigatoriedade das aulas presenciais
A Redação do DDR vai ao deliiiirio! (Cada um na sua casa).