No dia 14 de junho, às 15h, o Paço Imperial, unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Rio de Janeiro, inaugura uma nova programação de exposições, que ficará em cartaz até 10 de agosto. Com entrada gratuita, as mostras ocupam diversas salas do histórico edifício, com obras inéditas em diferentes formatos que exploram temas contemporâneos, tradições ancestrais e o processo criativo.
Entre os destaques da programação está “Panorama do Ateliê”, de Luiz Aquila, que celebra os 80 anos do artista. Com curadoria de Lauro Cavalcanti, a exposição oferece ao público uma experiência imersiva no universo criativo do artista, com cerca de uma década de produção reunida em 30 pinturas de médios e grandes formatos, mais de 15 gravuras e 18 desenhos agrupados sob o título “Coral de Papel”. Logo na entrada, uma fotografia ampliada em preto e branco do ateliê do artista dá as boas-vindas ao visitante. A mostra se desdobra em três salas, incluindo ainda desenhos menores dispostos em mesas de vidro e um álbum de serigrafias numeradas.
Apresentando um panorama dos quatorze anos de trajetória do artista, a exposição “Alto Barroco”, de André Griffo, reúne mais de 50 obras entre pinturas e instalações, muitas delas inéditas. Com curadoria de Juliana Gontijo, a mostra ocupa o pátio principal, três salões do primeiro pavimento e dois do segundo pavimento do Paço Imperial. Esta é a primeira exposição individual de Griffo em uma instituição no Rio de Janeiro, após participações em importantes coletivas e individuais no Centro Cultural São Paulo e no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
Já a exposição “O vento continua, todavia”, de Miguel Afa, reúne um conjunto de obras produzidas entre 2023 e 2025 e representa um momento de síntese e afirmação da trajetória do artista, iniciada em 2001 por meio do grafitti nas ruas do Complexo do Alemão, onde nasceu e cresceu.
Também inédita é a exposição “Alair Gomes: o erotismo no belo”, com curadoria de Luiz Pizarro, que apresenta cerca de 60 fotografias em preto e branco do artista, fruto do acervo reunido pelo jornalista alemão Klaus W. As imagens, mantidas arquivadas por mais de 25 anos, integram séries adquiridas ao longo de décadas por meio de compras e trocas com o próprio Alair, revelando ao público um recorte sensível e pouco conhecido da produção do fotógrafo.
Inspirada pelas imagens captadas pelo telescópio espacial James Webb, da NASA, a artista Amanda Coimbra apresenta “Luz estelar ecoando”, com curadoria de Natália Quinderé. A mostra reúne 35 obras produzidas desde o ano ado em diferentes es, como fotografias, caixas de luz, vídeos e instrumentos ópticos, em uma sala com luz difusa e atmosfera escurecida, que convida à contemplação e à imersão nos mistérios do cosmos.
Complementando a programação, na galeria Terreiro, a artista Lívia Moura apresenta, em colaboração com a Cooperativa da Lã Mulheres Rurais da Montanha, a exposição “ROCADA: eclosão de desejos da Terra”. São 15 pinturas de grandes formatos feitas com pigmentos naturais e materiais como lã, terra, mica, couro de pirarucu e cera de abelha, que se conectam a uma instalação de cerca de 50 metros: um tear suspenso em forma de árvore da vida, chamado placenTEAR. Os fios partem de antigos instrumentos de processamento de lã, que, na abertura da mostra, serão operados por mulheres vindas do interior de Minas Gerais para participar da montagem.
Serviço:
Abertura: 14 de junho, das 15h às 19h
Visitação: 14 de junho a 10 de agosto – Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h
Local: Paço Imperial
Endereço: Praça XV de Novembro, 48 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Mais informações: www.instagram.com/pacoimperial_rj
Entrada gratuita
