Projeto propõe regras para uso de drones por forças de segurança no Rio

Proposta do deputado Elton Cristo define regras para uso de drones por forças de segurança no Rio de Janeiro, com foco em prevenção de crimes e proteção de direitos individuais.

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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro analisa o Projeto de Lei nº 5409/2025, que regulamenta o uso de drones por órgãos de segurança pública e defesa civil no estado. A proposta, de autoria do deputado Elton Cristo, define diretrizes para a atuação de Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros em operações com aeronaves remotamente pilotadas.

Segundo o texto, os drones poderão ser utilizados para prevenção, repressão e investigação de crimes, além de ações de salvamento, monitoramento de áreas de risco, desastres naturais, acidentes e cumprimento de mandados judiciais. O projeto também prevê o uso em ações de inteligência, mediante autorização da autoridade competente.

O uso dos equipamentos deverá obedecer aos princípios da legalidade, proporcionalidade, eficiência, e ao respeito à intimidade e proteção de dados pessoais. “O objetivo é modernizar as ferramentas de segurança sem comprometer os direitos fundamentais dos cidadãos”, justifica Elton Cristo.

A proposta determina que as operações com drones devem seguir as normas da ANAC e do DECEA, e veda a captação de imagens ou dados em locais privados sem autorização judicial — exceto em caso de flagrante delito.

Além disso, todas as ações deverão ser registradas em relatórios, com informações detalhadas sobre a operação, os responsáveis e o destino das imagens e dados coletados. O material deverá ser armazenado por até 180 dias, salvo se for utilizado em investigações ou processos judiciais.

O projeto também garante ao cidadão o direito de solicitar informações sobre operações realizadas em espaços públicos, com base na Lei de o à Informação e na Lei Geral de Proteção de Dados.

A proposta prevê ainda capacitação contínua dos operadores e aquisição de equipamentos dentro dos padrões de segurança exigidos. O não cumprimento das regras sujeitará os agentes públicos a sanções istrativas, civis e penais. O projeto aguarda análise nas comissões temáticas da Alerj.

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