Antes de ser anunciada como nova rainha de bateria da Grande Rio, a influenciadora Virginia Fonseca tentou ocupar o mesmo posto em outras duas escolas tradicionais do carnaval carioca — mas não teve sucesso. Segundo informações do EXTRA, a influenciadora teria procurado a Unidos da Tijuca e, posteriormente, a Mocidade Independente de Padre Miguel para tentar negociar sua estreia no posto de maior destaque para a comunidade.
A investida começou na Tijuca, logo após a escola confirmar a saída da cantora Lexa do posto de rainha. Virginia teria se oferecido para assumir o cargo, sinalizando disposição para investir alto. Ainda assim, a proposta não avançou. Sem sucesso na azul e amarelo do Borel, o foco teria mudado para Padre Miguel. Por lá, no entanto, o nome de Fabíola Andrade — esposa do bicheiro Rogério Andrade, patrono da escola — permanece intocável no cargo.
A assessoria de Virginia negou ao jornal que ela tenha tentado comprar o posto em qualquer agremiação. Ainda assim, nos bastidores, o que se comenta é que a movimentação da influenciadora faz parte de uma estratégia para fortalecer sua imagem nacionalmente. A escolha do carnaval do Rio como vitrine midiática teria sido pensada com foco, é claro, na visibilidade e projeção.
Quanto custa o posto de Rainha de Bateria?
Os valores para ocupar o posto de rainha de bateria — o mais prestigiado dentro de uma escola de samba — não são divulgados oficialmente. Ainda assim, como nem tudo se mantém sob sigilo, cifras costumam vazar para a imprensa. Um lugar à frente da bateria pode custar até R$ 500 mil. Há quem diga que o valor é inflacionado. Dependendo da popularidade da candidata, o cargo pode sair por R$ 200 mil ou R$ 300 mil, já que o nome da escola ganha projeção automática na imprensa. Já o posto de musa pode oscilar entre R$ 100 mil e R$ 200 mil.