Velhas Guardas das escolas de samba podem ser reconhecidas como patrimônio cultural imaterial do Brasil

A proposta foi apresentada na Câmara dos Deputados pela deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ)

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Velha Guarda da Mangueira - Foto: Reprodução

Se tem uma parte do carnaval que é puro coração e alma da cultura brasileira, são as Velhas Guardas das escolas de samba. E agora, essas figuras lendárias que preservam a memória e as tradições do samba podem ser oficialmente reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A proposta foi apresentada na Câmara dos Deputados pela deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ).

Para a deputada, as Velhas Guardas não são apenas integrantes das escolas de samba, mas verdadeiros guardiões da cultura afro-brasileira e da história do samba. “As Velhas Guardas são fundamentais para a preservação da memória do samba e do carnaval brasileiro. Afinal, elas são as responsáveis pela transmissão da história das agremiações”, afirma Talíria.

Composta por integrantes que dedicaram grande parte de suas vidas ao samba, elas têm a missão de manter vivas as tradições das escolas e ar o legado para as futuras gerações. Em pleno desfile, esses guardiões da memória costumam fechar o cortejo das escolas, ocupando uma posição de honra – no último carro alegórico ou no abre-alas.

Cada escola de samba tem seus critérios próprios para integrar a Velha Guarda. Mas, no geral, a seleção leva em conta o tempo de serviço e as contribuições feitas à agremiação. É comum ver esses integrantes desfilando em trajes de gala nas cores de suas escolas, representando todo o orgulho e a história da agremiação.

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